Planejamento não é mesmo o forte do futebol carioca.
A menos de três meses para o final da temporada, o Vasco não sabe o básico sobre 2011.
E o básico é saber quem comandará seu departamento de futebol.
Isso porque o profissionalismo implantado em São Januário corre risco de sofrer sério revés.
O executivo Rodrigo Caetano tem propostas concretas do Fluminense e do Grêmio.
E deve mesmo sair.
A menos que José Hamílton Mandarino, responsável pela pasta, pare de empurrar o caso com a barriga e antecipe a prorrogação do contrato por, pelo menos, seis meses _ em função de novas eleições no clube.
Mas, pelo andar da carruagem, começo a crer que o dirigente já deva ter outro nome para o cargo _ quem sabe alguém da confiança do sempre presente, atuante e eficiente presidente Roberto Dinamite?
O triste é constatar que depois de dois anos e meio de administração, o ídolo que se transformou em presidente ainda não tenha aprendido a governar um clube com a grandeza do Vasco.
Ou, em últimos casos, não tenha conseguido formar um grupo coeso, atuante e competente, capaz de sanear os estragos que o ex-ditador causou à intituição tão querida.
Hoje, com excessão do departamento de futebol, gerenciado a trancos e barrancos por profissionais que trabalham com atraso nos salários, o Vasco segue na batida tacanha de sua antiga administração.
Até que surja, como se sonha, um HOMEM capaz de mudar o curso de sua história...