Ele tem o mesmo apelido do pai e tem a alcunha desenhada no braço direito. Rodrigo carrega como "sobrenome", o mesmo Dinamite que transformou o seu pai, Roberto, no maior ídolo da torcida e da história do Vasco. Após uma passagem de quatro meses no Fluminense, tudo por causa de uma briga do dirigente com o ex-mandatário Eurico Miranda, o menino, de 16 anos, finalmente seguiu o curso natural das coisas, defender as cores do clube da Colina e atuar em São Januário.
Em pouco mais de dois meses no Vasco, Rodrigo atua no time juvenil e está à espera de uma oportunidade entre os titulares. Em um bate papo com o GLOBOESPORTE.COM, nesta terça-feira, em São Januário, ele fez uma revelação que vai animar os mais saudosos torcedores vascaínos: aprendeu a bater faltas com o pai. Abaixo, os principais trechos do bate-papo com o novo "garoto dinamite".
GLOBOESPORTE.COM: O que você aprendeu com o seu pai?
RODRIGO DINAMITE: Aprendi a bater faltas com o meu pai. Ele me ensinou como bater na bola, a reação do goleiro, de pegar do jeito certo na bola. Estou aprendendo, ainda sou um mero coadjuvante. Estou aprendendo com o pessoal, que está me ajudando todos os dias a aprimorar essa técnica.
Como foi a sua chegada ao Vasco?
É legal. Eu estava treinando no Fluminense há quatro meses, me adaptando, conhecia todo mundo. Agora, eu vim para o Vasco, onde o meu pai treinou e jogou. Agora, ele está tentando resolver os problemas que encontrou aqui. Está sendo legal esse meu início aqui. Fui muito bem recepcionado e pretendo um dia ser profissional aqui no Vasco.
E você já está jogando? Soube que teve uma lesão...
Tive uma luxação no dedo do pé esquerdo e fiquei dois dias parado, mas já voltei. Estou treinando e quem sabe um dia não pegar um jogo.
Quem é a sua inspiração e quem você gosta de ver jogando futebol atualmente?
Me inspirei no meu pai, mas gosto de ver o Cristiano Ronaldo jogando. Olha, não tenho preferência por nenhum número. Qualquer número que me derem, vou ficar satisfeito.
Como os seus companheiros o chamam no Vasco?
O pessoal me chama de Rodrigo, Dinamite, bombinha, granada. Eles chamam de tudo que é relacionado à dinamite. Eu prefiro Dinamite.
Você tem o apelido Dinamite tatuado no braço, não é? Isso não é muito comum em um garoto de 16 anos. Como surgiu essa idéia? O seu pai aprovou?
O meu pai nem falou muito. Falei para a minha mãe que ia fazer uma homenagem ao meu pai e ela chegou legal. A minha irmã já tinha feito uma tatuagem e eu achei legal fazer também. Depois, o meu pai gostou para caramba.