Romarinho viajou na madrugada de terça-feira para o Japão, onde dará início a uma nova etapa na carreira: após uma frustrante temporada no Vasco, jogará por um ano no Zweigen Kanazawa, da segunda divisão.
Como está sua expectativa?
Vai ser difícil. Morei fora, mas em Brasília. Dava para vir ao Rio, e a família me visitava.
Como Romário reagiu?
No começo, achou melhor eu ficar no Brasil. Agora, entendeu e está do meu lado. Ele vai à minha estreia, em fevereiro.
Por que não conseguiu se firmar no Vasco?
Os técnicos não confiavam. Quando Jorginho me botou, eu me saí bem. Ele poderia ter me dado mais oportunidades, mas respeito. Realizei o sonho de estrear nos profissionais.
E a alimentação japonesa?
Das dificuldades, essa vai ser a menor. Já soube que lá tem restaurante italiano. Eu não tenho frescura com isso.
O fato de ser filho do Romário aumenta a responsabilidade?
Meu pai é conhecido no mundo inteiro. Tenho certeza de que posso corresponder. Estou preparado. Mas é complicado. Todo mundo compara. Se eu me saio bem ou mal, todo mundo quer que eu seja igual. Mas convivo com isso desde criança. Não ligo para essas críticas idiotas.
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