Entre Romário e Flamengo já está tudo certo. Flagrado pelo \"Ataque\" jantando com a alta cúpula rubro-negra, no fim da noite de domingo, Romário confirmou ontem que o prato principal servido no luxuoso restaurante Fasano, em Ipanema, foi um suculento projeto de marketing elaborado pelo Flamengo e oferecido a ele numa bandeja de ouro. "Quando vi, me deu água na boca e logo abriu meu apetite Um tremendo filé", salientou o Baixinho.
Logo depois do prato principal, o Flamengo serviu uma sobremesa que despertou ainda mais a gula de Romário. "Eles me ofereceram um jogo de despedida em grande estilo, com a presença de craques consagrados. Uma verdadeira tentação", disse o jogador, que também foi convidado para ser manager do clube.
Seduzido pela fartura ofertada, Romário anunciará o \"sim\" aos rubro-negros a qualquer momento. Antes, quer deixar tudo em pratos limpos com o Vasco.
- É bom que fique claro. Somente fui jantar com o Kléber Leite, com o Plínio Serpa Pinto e com o Michel Assef após comunicar minha saída aos dirigentes vascaínos", afirmou, lembrando que o presidente Márcio Braga também esteve rapidamente no encontro.
O pacote que o Flamengo oferece ao Baixinho inclui ainda o convite para ser uma espécie de gestor do consórcio entre Fia e Flu para administrar o Maracanã.
Romário também esteve na CBF com o presidente Ricardo Teixeira tratando de assuntos particulares e relativos à Copa de 2014.
Sobre Eurico Miranda, o Baixinho garantiu que não quer guerra. Tudo o que deseja agora é assinar logo o distrato com o clube, com o qual tem vínculo até 30 de marco: "Não há mais nenhuma possibilidade de eu ficar lá. Quero liberdade para tocara minha vida".
O craque reagiu com naturalidade ao anúncio feito ontem pelo Vasco, que desistiu de fazer a defesa do jogador no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, quinta-feira, no caso em que é acusado de doping por uso de substância proibida.
"Foi uma decisão tomada de comum acordo. O Vasco não quer mais me defender nem eu quero mais ser defendido pelos seus advogados. Foi tudo resolvido na maior paz do mundo", avisou Romário em tom conciliador.