Integrante da delegação que apresentou o documento formalizando a candidatura do Brasil ao Mundial de 2014, nesta terça-feira, em Zurique, na sede da Fifa, Romário foi o porta-voz brasileiro com os jornalistas estrangeiros. O Baixinho defendeu a candidatura do país.
- Estou aqui representando um povo de cerca de 180 milhões de pessoas. Essas pessoas estão ansiosas, impacientes, nervosas, e aguardam por uma resposta positiva. Defender o Brasil, não importa em qual situação, é uma grande responsabilidade. E isso é o que ocorre aqui: eu não vejo diferença em estar aqui e jogar na seleção... É como se eu estivesse em campo, com a camisa do Brasil, defendendo o país. E eu espero que (o documento) tenha uma resposta positiva e o Brasil possa sediar a Copa do Mundo - disse Romário, que ainda se recupera de uma lesão muscular que o afastou dos últimos jogos do Vasco no Campeonato Brasileiro.
O Baixinho acredita que a organização da Copa do Mundo vai proporcionar um avanço social para o Brasil.
- O país terá um avanço socioeconômico e educacional, uma melhoria muito grande. Nós estamos progredindo pouco a pouco graças a Deus, e, a partir do momento que o Brasil receber o sinal verde da Fifa, muitos brasileiros se sentirão até mesmo obrigados a ter um país, em 2014, melhor do que o de agora. Em todos os sentidos, a candidatura é muito positiva. Haverá muitas coisas positivas não só para o futebol, mas também em um nível econômico, educacional e social. Será um grande evento. Eu, como brasileiro, me sinto orgulhoso e feliz.
Os jornalistas brincaram com Romário e perguntaram se ele pensa jogar até a Copa de 2014. O atacante de 41 anos e de 1.002 gols respondeu de forma bem-humorada.
- Não, não... não vou jogar. Em 2014, estarei sete anos mais velho... e mesmo que Jérôme Walke (da Fifa) tenha dito que eu pareço ter 28 anos, eu já fiz 41... Mas eu espero que em 2014 possa ajudar a organizar a Copa.