Contratado para solucionar a falta de referência do Vasco no ataque no início da temporada, Gilberto não demorou a se firmar. Autor de nove gols no Carioca, em que foi vice-artilheiro, o camisa 9 tem tido problemas para manter seu rendimento. Desde que deixou sua marca nos momentos finais da decisão do estadual, em 3 de maio, o centroavante não sabe mais o que é balançar as redes. Passaram-se dois meses e dez jogos, um deles pela Copa do Brasil, e nenhum gol.
— Nós temos que temos que melhorar nossa dinâmica para ajudá-lo e ele tem que melhorar tecnicamente. Nosso centroavante tem que vir junto. Não pode ficar neste marasmo — afirmou Celso Roth, que avalia que o atacante tem mais chances de gol quando joga com um atacante a seu lado, como Riascos.
Preocupado com o jogador, com quem já trabalho no Internacional, em 2011, Roth teve uma conversa no vestiário após a vitória sobre o Avaí, quarta-feira, em São Januário. Na partida, Gilberto fez um gol anulado, acertou uma bola na trave e deu assistência para o gol de Emanuel Biancucchi.
— Ele se entrega, é impressionante sua participação, mas o momento técnico não é bom. Ele sabe que o momento não é bom. Conversamos sobre isso e ele vai melhorar — garantiu Roth, que deve manter o jogador como titular neste sábado, contra a Chapecoense, na Arena Condá.
Contra o Avaí, Roth esteve perto de colocar o também centroavante Thalles em campo, mas o gol de Emanuel Biancucchi fez com que mudasse de plano. Para a posição, o Vasco contratou ainda o argentino Herrera, que estava sem chances no futebol do Oriente Médio. Embora esteja regularizado, ele precisa de tempo para ter condições físicas para atuar.