O presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, se manifestou, pela primeira vez, sobre a petição envolvendo o registro do atacante Leandro Amaral, pelo Fluminense, mediante decisão judicial.
"A Federação encerra os procedimentos para o público às 18:30. Só depois de encerrado o expediente, ficamos sabendo que um suposto oficial de justiça estaria com um mandado. Recebemos, também, um fax, depois do horário, apócrifo, sem timbre e encaminhado por um escritório de advocacia, a Bittencourt Advogados", disse Rubens Lopes à Rádio Bandeirantes.
O presidente falou, ainda, sobre o Fluminense e sua ligação com a Federação. "Entendo que o Fluminense passa por um problema de comando. Até a nota oficial sobre o caso é apócrifa. Eu não sei quem fala pelo Fluminense. A Ferj não agiu com parcialidade. E já prestou favores ao Fluminense. Tão logo chegue o mandado, dentro do horário, será recebido e seguiremos os trâmites legais", afirmou.
Rubens Lopes declarou que entrará com uma ação no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio contra o Fluminense, cobrando explicações sobre a note oficial publicada no último sábado.
O advogado do Fluminense, Mário Bittencourt, afirmou, na seqüência, que o oficial de justiça não precisa ser recebido no horário de atendimento ao público e que os representantes da Ferj sabiam que o fax havia sido enviado de seu escritório, pois já tinham conhecimento, desde a parte da tarde, da decisão judicial. O fax, segundo ele, estava timbrado e assinado pelo desembargador que o concedeu.