Rubens Lopes, presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, defendeu ao longo da entrevista que mantém boas relações com os grandes clubes: Se não existe unanimidade, ao menos há uma harmonia entre os clubes. Não temos clubes em guerra. Cada um tem problemas suficientes. Este estado de harmonia contribuiu sobremaneira disse.
Confira a opinião de Rubens sobre os quatro presidentes.
Patricia Amorim: \"Política. Colocou o Fla de uma maneira que há muito não se via. Merece ser reeleita para ter mais tempo para modificar o clube. Ela mudou a sede, dinamizou outros esportes. Agora, futebol é resultado. Se não foi campeão ou perdeu para o Vasco, caiu o mundo.\"
Roberto Dinamite: \"Luta pelo engrandecimento não só do Vasco, mas também pela unidade do futebol carioca como um todo. Tem um estilo conciliador, light e está levando o Vasco a conquistas importantes. Problemas internos todos outros grandes clubes têm.\"
Peter Siemsen: \"Bem intencionado. Acho que tem de ser reeleito no Flu para ter tempo de implementar as ideias que tem na cabeça. Ele começou agora e precisa de um período de adaptação. Entre arquibancada e presidência existe uma distância muito grande.\"
Maurício Assumpção: \"Tem visão mais aprimorada do que todos os outros presidentes, porque é estudioso do assunto. Ele não é intuitivo e tem embasamento técnico de gestão para poder aplicar no clube. E está conseguindo transformar o Engenhão em um pólo de atividades.\"
Rubens elege o inimigo número 1
O presidente da Ferj disparou sua metralhadora contra Paulo Jorge Alves, integrante da Comissão de Arbitragem da CBF. Rubens disse que Alves é inimigo do futebol carioca, e que beneficia seu filho, o também árbitro Pablo dos Santos Alves, com vantagens em escalas.
Queremos que saia da Comissão de Arbitragem da CBF um cidadão que só trabalha contra o Rio. Ele foi colocado como representante do Rio pelo presidente anterior (da Ferj, Eduardo Viana) e não faz nada em prol da arbitragem. Ele é nosso inimigo afirmou Rubens.
O tom agressivo das palavras contra Alves não foi o mesmo direcionado a Sérgio Corrêa, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF.
Paulo Jorge e seu filho foram pivôs na polêmica levantada pelo ex-árbitro carioca Gutemberg de Paula Fonseca. Ele acusou Alves de ser participante de um suposto esquema de armação de resultados na Série B do Brasileiro.
Em 2007, Fonseca acusou Pablo de tentar prejudicar sua escalada à Fifa.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)