À espera de uma definição da Justiça a respeito do próximo presidente do Vasco, o grupo de Julio Brant estuda a contratação de um diretor executivo de futebol para ocupar a lacuna deixada por Anderson Barros. Um novo nome ganhou força dentro das alternativas levantadas: o de Rui Costa, atualmente à frente do futebol da Chapecoense.
Ainda não houve contato por parte do grupo de Brant, mas o perfil dele agrada uma ala das lideranças pelo currículo: formado em direito, é experiente - trabalhou como diretor de futebol do Grêmio de 2012 a 2016. Desde o começo do ano passado que está à frente do departamento de futebol da Chapecoense e foi um dos responsáveis pela remontagem do elenco depois da queda do avião em novembro de 2016.
Ele surge como uma alternativa a Klauss Câmara, diretor executivo de futebol do Cruzeiro de janeiro a dezembro de 2017. O gestor já teve conversas com o ex-lateral-esquerdo Felipe, que deverá fazer parte do comitê de gestão do futebol do Vasco caso Julio Brant assuma à presidência. Seu perfil é considerado diferente do de Costa, por ser mais novo.
Comitê de gestão em formação
A escolha do executivo que será buscado no mercado para tocar o futebol profissional passa pela definição de quais serão os membros do comitê de gestão de Julio Brant. Novas reuniões entre o postulante à presidência do Vasco, seu candidato à vice-presidente, Alexandre Campello, e outros nomes, ainda devem definir quem terá voz ativa nas decisões do departamento de futebol. A tendência é que o comitê seja formado pelo vice-presidente de futebol, ainda não definido, Felipe, o diretor de futebol contratado e mais outro nome.
Paralelamente, o grupo de Julio Brant está em busca de profissionais para outros setores do clube, como comunicação, recursos humanos e marketing. A indefinição quanto à data em que assumiria o clube dificulta as negociações. Atualmente, os votos da urna 7 estão invalidados e com isso Brant é o vencedor da eleição do dia 7 de novembro. Entretanto, ainda cabe recurso por parte da situação e somente depois que todas as instâncias forem esgotadas que um novo presidente deverá ser empossado.