O Vasco da Gama ficou no empate em 0 a 0 com o Fortaleza, nesta quinta-feira (19/11), em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro. Após a partida, em entrevista coletiva, o técnico Ricardo Sá Pinto valorizou o ponto conquistado, mas afirmou que o Cruzmaltino tinha condições de vencer. O português garantiu que tem trabalhado para tirar o melhor da equipe.
– Quando não se pode ganhar, não podemos perder. Estamos há não sei quantos jogos sem sofrer gols. Claro que queríamos ganhar, os três pontos interessavam, enfim. Poderíamos ter marcado, tivemos várias oportunidades, mas eles também tiveram, são uma boa equipe. Poderíamos ter ganho, mas eles também poderiam. Não podemos fazer de uma forma leviana porque só os três pontos é que valem. Temos que ganhar, mas não podemos perder. Não estou contente com o resultado, mas não foi possível. Temos que tirar o melhor do que foi possível – declarou o comandante.
Questionado sobre a dificuldade de criação de jogadas ofensivas da equipe, Ricardo Sá Pinto elogiou a partida feita pelo adversário. O comandante disse que o adversário dificultou a capacidade de profundidade dos laterais do Gigante da Colina, ressaltou que por pouco não saiu um gol e elogiou a boa partida feita pelo Fortaleza.
– O adversário baixou bem os blocos na entrada da área. O que dificultou a capacidade de profundidade do Neto e do Léo. Criaram uma dificuldade para entrar pelas costas da linha defensiva, que era nossa estratégia. Tivemos três ou quatro cruzamentos perigosos que poderiam ter saído o gol. Notamos que o Neto não estava tão descansado nesse jogo. É um adversário que tem bons jogadores, se fechou bem, é organizada, tem jogadores rápidos. Se quiserem desvalorizar o Fortaleza, eu não desvalorizo. É uma boa equipe, como todas são. Por isso, vai ser difícil até o final – disse Ricardo Sá Pinto, acrescentando na sequência.
– Vai ser uma luta até o final. Espero que não seja uma luta na parte de baixo, se ganhássemos estaríamos no 10º lugar. Falta ainda muita coisa, logicamente. Essas baixas de Covid-19, cartões, têm sido difíceis. Não sou uma pessoa de dar desculpas. Tenho que valorizar o que eu tenho e acreditar que eles vão conseguir o resultado positivo. É o que queremos e acreditamos – finalizou o técnico vascaíno.