Mineirão, 19 de fevereiro de 2009. Na primeira fase da Libertadores daquele ano, o Cruzeiro disputava partida complicada contra o Estudiantes, da Argentina. Até que, aos 15 minutos do segundo tempo, o técnico Adílson Batista resolve colocar o recém-contratado Kléber em campo, para fazer sua estreia. O Cruzeiro havia pago 5 milhões de euros mais os direitos federativos do atacante Guilherme – hoje no Atlético-MG -, pelo jogador.
Dois minutos após sua entrada, pênalti para o Cruzeiro. Fernandinho cobra bem e abre o placar. Em um dos seus primeiros lances, Kléber bate cruzado e marca o segundo gol da Raposa. Poucos minutos depois, Kléber recebe um passe de Marquinhos Paraná e chuta no canto. Segundo gol dele, terceiro do Cruzeiro. Na comemoração Kléber se empolga, tira a camisa e recebe o cartão amarelo. Um minuto depois do gol, apenas quinze após entrar em campo, na saída de bola do Estudiantes, Kléber faz uma falta dura sobre Véron, recebe o segundo amarelo e é expulso.
Em 15 minutos, Kléber fez um ótimo resumo do que tem sido sua carreira. Explosivo, tem tanta capacidade de marcar gols e decidir partidas quanto tem de se envolver em confusões e ser expulso. Às vezes, faz tudo isso ao mesmo tempo.
Kléber, o gladiador, estreia nesta terça-feira (15) com a camisa do Vasco da Gama, contra o Santa Cruz, na Arena Pantanal. No Vasco, vai reencontrar o técnico Adílson Batista, que promoveu sua estreia no Cruzeiro, Pedro Ken, Fabrício e Diego Renan, que foram seus companheiros na Raposa. E pelo histórico, a torcida vascaína pode esperar muitas emoções vindas do atacante.