Fechado por pouco mais de um mês, São Januário está repaginado para o confronto com o São Paulo, hoje, às 16h. No reencontro com o Vasco, após quatro rodadas no Brasileiro, o torcedor, além da nova pintura na arquibancada, do trato especial dado ao gramado e dos 321 refletores de LED instalados, verá uma equipe compromissada taticamente, agora com quatro volantes, e confiante na força do Caldeirão.
"Daqui para a frente, não. Eu quero São Januário. É minha casa. Adversário vai ser meu visitante, não vai tomar minha cerveja de casa. (...) É uma torcida diferente. Toda grande atmosfera te joga para cima", disse o técnico Vanderlei Luxemburgo.
A declaração, repetida como um mantra, foi dada pela última vez às vésperas do clássico diante do Flamengo, que teve o mando negociado pela diretoria cruzmaltina para Brasília. O valor da cota adiantada, acertada em dezembro de 2018, não foi revelado, mas variou entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão, muito distante dos R$ 5 milhões da renda bruta arrecadada no Estádio Mané Garrincha.
De volta para casa, o lucro do Vasco é incalculável pela presença fiel de seu torcedor, nos bons e maus momentos. Em processo de recuperação no Brasileiro, a equipe evoluiu sob o comando de Luxa, deixou a lanterna, posteriormente a zona de rebaixamento, e, agora, tenta engrenar para se afastar de vez da chamada 'confusão'. São Januário é peça-chave no planejamento.
Com Luxemburgo à frente, o Vasco venceu três jogos na Colina (Internacional, Ceará e Fluminense) e empatou outro (Avaí). "Pudemos ver a força da torcida contra o Fluminense. Saímos atrás no placar e, com a força dela, viramos. Jogar em São Januário é completamente diferente de outros estádios", destacou Marcos Júnior.