Romário deixou o cargo de treinador do Vasco ao se desentender com o presidente Eurico Miranda, que queria a escalação de Alan Kardec no jogo contra o Friburguense, pelo Carioca. Mais calmo, Romário disse, em entrevista ao "Jornal da Globo", que pode voltar ao Vasco como jogador, mas não como treinador. Para Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol do São Paulo, o Baixinho agiu corretamente ao recusar interferência no trabalho como comandante da equipe.
- A atitude do Romário mostra que ele é um cara de muita personalidade, não é capacho de ninguém e agiu corretamente. Ele sempre teve uma boa relação com o Eurico, mas reagiu quando houve interferência no trabalho. Sou fã do Romário - opina o dirigente do Tricolor paulista.
O técnico Muricy ramalho também dá razão ao Baixinho. Ele explica que no São Paulo nenhum dirigente interfere na parte técnica, tampouco participa das preleções.
- Se o dirigente do clube confia no técnico, tem que acreditar no que este está fazendo. Interferir tira a autoridade do comandante. O Romário tem razão. É possível conversar com um dirigente sobre futebol no dia-a-dia, mas nada de interferência. No São Paulo ninguém se mete na área técnica, nem participa da preleção - acrescenta Muricy.
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