A diretoria do São Paulo não vai aceitar que o Santos devolva o lateral-direito Wagner Diniz. O atleta foi emprestado ao Peixe no início do Brasileirão, já que não teria espaço no Tricolor e era um pedido de Vágner Mancini, na época comandante da equipe da Vila. Com Luxemburgo no cargo, Diniz perdeu espaço e, para não ter de arcar com seus salários, o clube cogitou encerrar o empréstimo, que iria até dezembro, antes do fim do prazo.
O departamento jurídico já informou a diretoria que Diniz não pode defender o São Paulo no Brasileiro, mesmo não tendo feito o número mínimo de partidas (seis), de acordo com o regulamento da CBF. O problema é que um atleta não pode atuar, em menos de um ano, por mais de três equipes diferentes. Como estava no Vasco em 2008, São Paulo e Santos em 2009, seria impossível o jogador atuar em outra equipe na atual temporada.
- Isso é uma quebra total do interesse do São Paulo e do jogador, que foi emprestado ao Santos sem nenhum custo, até mesmo contra a vontade do presidente Juvenal Juvêncio. Se a gente aceitar a rescisão, nós vamos impossibilitar o jogador de ser emprestado e não é o que a gente quer. Temos de cuidar do nosso patrimônio - explicou o diretor de futebol tricolor, João Paulo de Jesus Lopes.