São Paulo x Vasco será por quebra de tabu e contra desconfiança

Atuar em casa nos últimos confrontos entre São Paulo e Vasco pelo Campeonato Brasileiro não tem sido vantagem para ninguém. Com um tabu de cinco temporadas em jogo, paulistas e cariocas se enfrentam no Morumbi, nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), para tentar manter o embalo depois de estreias vitoriosas no torneio nacional e recuperar a confiança da torcida após fracassos no começo do ano.

Roni é a novidade no São Paulo, e Eder Luis reencontra seu ex-time, pelo Vasco
Nas últimas sete partidas entre os clubes, o mandante se deu mal. Cada um venceu em duas oportunidades no território inimigo, além de outros três empates. A última vez que um dono da casa levou vantagem foi na temporada 2008, quando o Tricolor goleou por 4 a 0 (veja mais detalhes abaixo).

Vencer a segunda partida consecutiva, aliás, servirá também para minimizar o ambiente pesado em virtude do mau início de temporada. Os paulistas caíram na semifinal do Paulistão e nas oitavas da Libertadores. As eliminações causaram a dispensa de sete jogadores. No último domingo, o Tricolor venceu a Ponte Preta por 2 a 0 em Campinas.

Já os cariocas perderam a decisão da Taça Guanabara para o Botafogo e sequer avançaram para as semifinais da Taça Rio. A largada no Brasileirão foi com triunfo por 1 a 0 sobre a Portuguesa, em São Januário.

O PremiereFC 1 transmite a partida para todo o Brasil, pelo sistema pay-per-view. O GLOBOESPORTE.COM também acompanha o jogo em Tempo Real, com vídeos, a partir das 19h.

AS ESCALAÇÕES

São Paulo: Ney Franco fará três mudanças. Rogério Ceni, recuperado de dores no pé direito, volta no lugar de Denis. Depois de oito meses improvisado na lateral direita, Paulo Miranda tem nova chance na zaga no lugar do suspenso Edson Silva. No meio, a novidade é a entrada de Roni. A formação tricolor é a seguinte: Rogério Ceni, Denilson, Lúcio, Paulo Miranda e Carleto; Denilson, Rodrigo Caio e Roni; Silvinho, Luis Fabiano e Osvaldo.

Vasco: o técnico Paulo Autuori não confirmou a equipe titular, mas a tendência é repetir a formação que iniciou contra a Portuguesa. A única dúvida é o lateral-direito Elsinho, liberado para resolver questões particulares em Florianópolis. O provável Vasco tem Michel Alves, Elsinho (Nei), Luan, Renato Silva e Yotún; Sandro Silva, Fellipe Bastos, Dakson e Alisson; Eder Luis e Tenorio.

QUEM ESTÁ FORA

São Paulo: o zagueiro Edson Silva cumpre suspensão pela expulsão em Campinas, enquanto o zagueiro Rafael Toloi e o meia Paulo Henrique Ganso continuam em tratamento por causa de lesões musculares na coxa esquerda.

Vasco: o zagueiro Rodolfo e o meia Bernardo estão entregues ao departamento médico. O meia Carlos Alberto e o atacante Robinho estão em processo de recondicionamento físico. Já o recém-contratado André aguarda a regularização de documentos para fazer sua estreia.

O ÁRBITRO

Márcio Chagas da Silva (RS) apita a partida, auxiliado por Kleber Lucio Gil (SC) e Nadine Schramm Camara Bastos (SC). Márcio Chagas arbitrou 14 jogos no Brasileirão 2012 e marcou, em média, 36,9 faltas, aplicou 5,1 cartões amarelos, 0,21 vermelho e assinalou um total de três pênaltis. O campeonato do ano passado teve média de cinco amarelos, 0,30 vermelho, 36,7 faltas e 0,23 pênalti.

ESTATÍSTICAS

São Paulo: com uma forte marcação, o São Paulo cometeu 25 faltas, fez 33 desarmes e 14 roubadas de bola no jogo contra a Ponte Preta. Além disso, levou quatro amarelos e um vermelho.

Vasco: na estreia, a Portuguesa fez 32 jogadas pelas laterais e levantou 12 bolas na área. A defesa vascaína se portou bem e evitou qualquer perigo à meta de Michel Alves.


NA HISTÓRIA


O São Paulo teve uma goleada sobre o Vasco na campanha que resultou em seu último título brasileiro, em 2008. No dia 3 de agosto, no Morumbi, o Tricolor, dirigido por Muricy Ramalho, fez 4 a 0 sobre os cruz-maltinos, comandados por Antônio Lopes. Rogério Ceni e André Dias fizeram dois gols cada e comandaram o triunfo (assista aos melhores momentos no vídeo ao lado). Mais tarde, os cariocas seriam rebaixados. Foi também a última vez que um mandante venceu no confronto entre os clubes.