No decisivo jogo de amanhã contra a Cabofriense, às 16h em Cabo Frio, que será de alto risco, os jogadores do Vasco estarão livres do peso de fazer Romário marcar o milésimo gol. Mas terão de exorcizar outro fantasma: o de ficar 34 dias sem jogar, caso o time seja eliminado da Taça Rio.
O Vasco só voltaria a atuar dia 13 de maio, na estréia do time no Brasileirão, contra o América-RN, em Natal. Isso não passa pela minha cabeça de jeito nenhum porque temos condições de vencer e chegar às semifinais da Taça Rio, diz Leandro Amaral.
Líder do Grupo B, com 10 pontos, o Vasco poderá até se classificar com uma derrota, desde que Volta Redonda ou Friburguense, que estão em segundo, com nove pontos, não vençam Americano e Madureira, respectivamente, no mesmo horário.
Mas o apoiador Morais está preocupado a ponto de lembrar a derrota do Vasco para a Cabofriense no Estadual do ano passado. O camisa 10 do Vasco admite que não será fácil arrancar a classificação, em Cabo Frio. Jogar lá (no Estádio Alair Corrêa) é sempre difícil. No ano passado, perdemos por 2 a 0 e nos complicamos. Não podemos deixar a situação se repetir, advertiu Morais, que continua devendo uma boa atuação.
O apoiador afirma que o time não deve ficar preocupado com os outros resultados e, sim, fazer sua obrigação, que é vencer o Tricolor da Região dos Lagos. No momento em que a gente só depende das nossas forças, não pode ficar ligado nos outros jogos. Seria até uma covardia da nossa parte, afirmou o apoiador.
DUAS DERROTAS SEGUIDAS - O Vasco perdeu os dois últimos jogos contra a Cabofriense: 3 a 2 no Estadual de 2005 e 2 a 0 no ano passado, quando o resultado significou a eliminação do Vasco.
Mas, no geral, o time de Renato Gaúcho leva ampla vantagem. Em 17 jogos entre os dois times, o Vasco venceu 13 vezes e perdeu três para a Cabofriense.