A polêmica formada em torno da "chacota" com a atuação do goleiro Sidão na derrota por 3 a 0 do Vasco para o Santos, na Vila Belmiro, somada à chegada do técnico Vanderlei Luxemburgo no dia seguinte, amenizou as críticas sobre a contratação de um reserva para Fernando Miguel.
Mas o fato de o jogador ter sido vítima de uma brincadeira de mau gosto não desfaz o equívoco de sua contratação para a reserva de Fernando Miguel.
E é bom que isso fique bem claro.
Sidão, de 36 anos, chegou ao Vasco com a marca de 151 gols em 145 jogos, sem histórico de alta performance.
Tem bonita história de superação, é querido na profissão, mas seu desempenho nos clubes por onde passou não justifica a contratação.
Veio como refugo, trazido mais pelo baixo custo do que pelo índice técnico.
Poupança equivocada, típica de quem não tem ideia do quão traumático foi a queda em 2013 por absoluta falta de goleiro.
Nesta quinta-feira, confirmei com pessoas ligadas a Fernando Prass, de 40 anos, hoje no Palmeiras, a informação de que houve a possibilidade de ele retornar a São Januário - tanto na virada do ano, quanto há pouco, na busca por mais um goleiro.
Alexandre Faria, já demitido, optou por Sidão, o que comprova a incapacidade do antigo gestor de entender que o Vasco não é abrigo para refugos.
Que Vanderlei entenda que a cultura do clube é feita de apostas no material que produz em suas divisões de base.
E não dê prosseguimento à ciranda insana de tentar qualificar (sic) o elenco com o rebotalho do futebol sul-americano.