Sem auxílio de Mandarino, Dinamite corre para escolher o diretor

A ideia do presidente Roberto Dinamite, após a saída do diretor executivo Rodrigo Caetano, era a de que a diretoria do Vasco tomasse as decisões do departamento de futebol em conjunto, mas justamente logo na nomeação de um novo profissional para o cargo vago, já veio à tona o primeiro impasse entre os membros.

Após conversas avançadas com Ocimar Bolicenho, ex-Atlético-PR, o mandatário recuou diante da resistência dos demais membros da diretoria. Além de ainda não ter um trabalho vitorioso de expressão, sua relação com o técnico do Fla, Vanderlei Luxemburgo, teria causado incômodo entre os diretores e conselheiros do clube.

Outro ponto negativo foi a não aceitação da torcida, que nos fóruns na internet e nas redes sociais se manifestaram contrários.

Ainda como agravante, o vice de futebol, José Hamilton Mandarino – que está viajando desde a virada do ano e só retornará no fim de semana – tem como preferido o gerente de futebol do Vitória e Internacional, Newton Drummond.

Diante de tanta indefinição, Roberto Dinamite não quer mais ter um diretor executivo que centralize o departamento de futebol, como era com Rodrigo Caetano. Segundo o presidente, uma comissão ficará responsável pelas decisões. O profissional que chegar terá de se adequar à nova filosofia.

Enquanto um novo diretor não chega, o supervisor de futebol, Daniel Freitas, está à frente de todas as negociações. Ciente da pressão que a diretoria vem tendo para um acerto urgente de um diretor executivo, Roberto Dinamite é claro:

– Se eu der ouvidos a todos os nomes que as pessoas falam, vou contratar uns dez profissionais.

O presidente pretende que o novo diretor já esteja com o grupo na pré-temporada, e garantiu que nesta quinta-feira pode ter novidades.