Enquanto elabora uma engenharia financeira para tentar comprar Martín Benítez e aguarda a chegada do técnico português Ricardo Sá Pinto e de sua comissão técnica, o Vasco se vê diante de outra demanda: resolver os salários atrasados em todo o clube. O Cruzmaltino acumula problemas com pagamentos a jogadores e, principalmente, aos funcionários.
Entre os funcionários gerais, o débito já acumula quatro meses. Entre os do departamento de futebol, são três meses. Já os jogadores, pela lei, estão há dois, mas existe um acordo interno para o pagamento até o dia 20.
O clima entre os trabalhadores vascaínos é de apreensão, principalmente por conta da proximidade da eleição, que acontecerá dia 7 de novembro, e da indefinição quanto ao futuro da gestão. Alguns dizem que os dirigentes falam abertamente que não há previsão de pagamento.
Em relação aos jogadores, há ainda um descumprimento após um acordo de repactuação das dívidas, onde os atletas aceitaram o parcelamento em 12 vezes dos meses de março, abril e dos direitos de imagem que estavam em atraso. A promessa era a de que, com esta medida, o ano transcorresse de maneira mais equilibrada. No entanto, o dinheiro deste acerto não cai na conta dos atletas há dois meses.