Sem Juninho, Vasco espera manter média de 1 gol de bola parada

Não contar com o principal jogador e ídolo da torcida tem peso maior do que apenas o desfalque no Vasco. A ausência de Juninho pelo terceiro cartão amarelo nesta quarta-feira, contra o Santos, às 19h30, proporciona um desafio aos 11 atletas que entrarão em campo na Vila Belmiro. Manter a média de um gol por jogo através das bolas paradas é a meta estipulada pelo técnico Dorival Júnior.

A qualidade do veterano no fundamento é conhecida há anos. Porém, os números impressionam desde o seu retorno ao Cruzmaltino. Foram seis gols do time de bola parada em seis jogos.

Os feitos aconteceram contra Fluminense (1 gol), Criciúma (três gols), Ponte Preta (1 gol) e Coritiba (1 gol). As partidas diante de Goiás e Botafogo completam a lista. Juninho reestreou na 8ª rodada e elevou o percentual vascaíno no fundamento. Dos 19 gols no Brasileirão, nove foram de bola parada, o que corresponde a 47%.

Além das faltas cobradas diretamente para o gol adversário, o Cruzmaltino tem utilizado com qualidade os cruzamentos e escanteios. Juninho se destaca como o principal atleta do torneio no fundamento de acordo com números do Datafolha. Dorival Júnior posiciona os jogadores mais altos na área contrária para aproveitar a característica do batedor. Wendel, André, Jomar e Rafael Vaz levam perigo com frequência.

E o último terá a missão de cobrar as faltas diretas diante do Santos. Vaz tem treinado bastante com o auxílio de Juninho. Inclusive, ele já marcou desta forma contra o Criciúma. Outro candidato é o meia colombiano Montoya.

O técnico Dorival Júnior lamentou a ausência de Juninho, mas depositou confiança nos substitutos. O comandante também demonstrou convicção de que o artifício continuará a fazer diferença para o Vasco no decorrer do Campeonato Brasileiro.

“A bola parada acrescenta bastante para qualquer time de futebol. O principal é ter um posicionamento tático bem definido. O que precisamos é completar tudo com esse trabalho. É um detalhe fundamental. Já temos uma equipe mais equilibrada e podemos definir uma partida desta forma. É o que tem acontecido nos últimos jogos do Vasco na competição”, encerrou o treinador.