Futebol

Semana de Adilson é marcada por barração de atletas e série de palestras

 Adilson Batista completou na última quarta-feira uma semana no comando técnico do Vasco. Esbanjando serenidade, o profissional implanta aos poucos a sua filosofia de trabalho em São Januário. Os primeiros dias foram suficientes para perceber que o treinador não tolera indisciplinas e utiliza consideravelmente o recurso das palestras antes dos treinos. A "caça aos baladeiros" deu o tom antes mesmo da estreia, quando o Cruzmaltino venceu o Coritiba por 2 a 1.

Na véspera da partida, o atacante André e o zagueiro Rafael Vaz foram alguns dos atletas cortados da delegação. O primeiro se atrasou nos dois primeiros treinos sob nova direção e não foi perdoado. As recentes incursões noturnas do camisa 9 irritaram Adilson, que deixou claro aos dirigentes a postura de não tolerar falta de profissionalismo.

Respaldado pelo departamento de futebol, Adilson Batista tem carta branca para barrar qualquer jogador e zelar pela disciplina do elenco. A sua principal característica foi destacada pelo capitão Juninho Pernambucano.

"O horário para treinamento é fundamental e precisa ser respeitado. A comissão técnica decide isso. Quando não tem cobrança, até quem faz a coisa certa pode deixar um pouco de lado. O Adilson começa os treinos no mesmo horário. Não sei se ele realmente tirou o André, o Rafael Vaz e outros da relação por esse motivo. Um time disciplinado fora de campo acaba sendo disciplinado em campo também", afirmou.

Além da postura rigorosa, Adilson Batista utilizou no início do trabalho em São Januário um artifício conhecido no futebol. As conversas reservadas com cada jogador costumam dar o tom após os treinos. Já antes das atividades, pelo menos três palestras aconteceram. Os recursos do uso de vídeos e reunião com o elenco fazem parte dos planos ao menos até o encerramento do Campeonato Brasileiro.

Defensor da manutenção de um treinador durante toda a temporada, Juninho Pernambucano abordou com sabedoria a situação e reconheceu que a chegada de Adilson pode acarretar em motivação extra para parte do grupo cruzmaltino.

"Tudo isso acontece quando muda um treinador. A alteração obriga o atleta a treinar o máximo, pois a competitividade no elenco aumenta. Sempre no início existe um alerta. Quando o treinador percebe, dá sequência e consegue bons resultados. A mudança é boa para quem não está jogando, insatisfeito ou não gosta de treinar muito. Sou a favor de manter o trabalho até o fim. O Dorival Júnior [ex-técnico] tem a sua parcela, mas não é o único culpado. Ele não conseguiu passar a sua mensagem. O Adilson deixou claro que a disciplina vem na frente de tudo. Talvez isso tenha deixado o time mais alerta", encerrou o líder do elenco.

O segundo desafio de Adilson Batista acontece no próximo domingo. O Vasco enfrenta o Santos, às 19h30, no Maracanã, e precisa da vitória na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Com 36 pontos, o Cruzmaltino ocupa a 17ª colocação e pode até sair da zona da degola com uma combinação de resultados.

 

Fonte: UOL Esporte
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