Os funcionários que não pertencem ao departamento de futebol do Vasco estão com um mês de salário atrasado. O clube tem dívida geral de R$ 377 milhões e dificuldade na prestação de contas dos últimos seis meses de investimento do patrocínio da Eletrobrás, o que inviabilizaria a liberação da nova parcela de R$ 7 milhões. A ausência de certidões negativas é outro entrave. O vice financeiro, Nelson Rocha, explica que remaneja dinheiro para pagar dívidas de processos.
- Vivemos um estado caótico - disse Rocha.
Na atual administração, o clube rompeu unilateralmente o contrato com a Quadran, responsável pelos ingressos e catracas. A empresa acionou a Justiça e o Vasco perdeu o prazo para recorrer e a chance de negociar multa de R$ 300 mil.
O clube deixou, ainda, o valor da indenização ao posseiro do terreno em Duque de Caxias passar de R$ 700 mil para R$ 2,4 milhões; e o processo movido pelo União Bandeirante-PR de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões. Toda a receita do Clube dos 13 para 2010, de R$ 30 milhões, foi antecipada e, segundo Rocha, o Vasco não tem mais nada a receber.