Uma cena inusitada no futebol tem se tornado corriqueira em partidas do Vasco. Em três das últimas quatro vezes em que entrou em campo, o time teve um jogador com a camisa rasgada enquanto a bola rolava. Em meio aos puxões exagerados, principalmente na área, André Rocha, Fellipe Bastos e Rodrigo foram obrigados a trocar a peça, respectivamente, contra Fluminense, Resende e Flamengo.
A diretoria se vê às voltas com a negociação para renovar com a Penalty, que fornece o material esportivo. A empresa trabalha com outros três clubes da Série A - São Paulo, Vitória e Figueirense -, e a apenas os catarinenses sofreram com o mesmo problema em uma ocasião em 2014. Os torcedores reclamam da qualidade dos produtos e até já criaram uma campanha na internet contra o novo contrato.
Internamente, o Vasco começa a viver em alerta para a situação, já que nenhum outro rival carioca, por exemplo, passa por isso com tal frequência. Sabe-se que o uniforme entregue pela Penalty é diferente das demais equipes, mas não há provas sobre o nível do material.
A reportagem tentou contato com a patrocinadora para ouvir uma explicação, mas não obteve sucesso. A evolução das conversas com o Cruz-Maltino dificulta a divulgação de informações.