Em seu pior momento na temporada, o Vasco deixou o campo de São Januário, no dia 4 de julho, após um empate com o Bragantino, em sexto lugar na Série B. Eram seis rodadas sem vencer e uma preocupante distância do G-4. Agora, no returno, o time dá mostras de sua transformação.
Contra a mesma sequência de adversários, os vascaínos transformam empates e derrotas em vitórias e podem terminar a série virtualmente garantidos na Série A.
Entre a quarta e a nona rodadas, o Vasco perdeu para o Paraná e empatou com São Caetano, Guarani, Duque de Caxias, Figueirense e Bragantino. No returno, o time venceu a equipe paranaense e já derrotou São Caetano e Guarani. Amanhã, enfrenta o Duque de Caxias, rival de um 0 a 0 decepcionante em São Januário no primeiro turno.
A gente colaborou em muitos daqueles tropeços.
Mas houve méritos dos adversários, além da motivação deles. Enfrentar o Vasco na Série B dá visibilidade disse o meia Carlos Alberto.
O time também se transformou.
A base daquela sequência foi mantida, mas ao menos três jogadores que não eram titulares ganharam espaço: o zagueiro Gian e os meias Mateus e Alan. No ataque, Robinho passou a ser usado com mais frequência após a ida de Alex Teixeira para a seleção sub-20.
Para Carlos Alberto, hoje, o maior desafio do Vasco está fora de campo.
O difícil é controlar as emoções. A torcida está empolgada e o time precisa manter a concentração disse o meia. A situação fica perigosa se a gente parar de fazer o que tem feito. Com a pontuação atual, não dá nem para pensar em subir.
O goleiro Fernando Prass também teme o açodamento.
Há muitas perguntas sobre planejamento para 2010, renovações de contrato. Isso preocupa. O bom é que, no vestiário, a gente só vê o time falar nos próximos jogos disse Prass.