Seu Jorge, pai de Felipe, sonha ver o filho se aposentar jogando pelo Vasco

Entre os familiares, o retorno de Felipe a São Januário era considerado improvável. O jogador saiu do Vasco em 2001 em meio a desentendimentos com Eurico Miranda, presidente na época, e a vida confortável no milionário futebol do Oriente Médio deixava o camisa 6 ainda mais distante. Agora, seu Jorge deixa a imaginação ir longe na hora de projetar o futuro do filho na Colina: – Queria vê-lo se aposentar pelo Vasco, esse é o meu maior sonho.

O taxista confessa que Felipe nunca foi muito ligado a clubes na infância. Segundo ele, o garoto sempre gostou de jogar futebol, mas nunca teve o hábito de assistir às partidas, mesmo com a influência do pai.

Maior incentivador de Felipe no começo da carreira, seu Jorge recebe do filho a primeira camisa que usa nos clubes em que atua. Duas, porém, não passaram pela porta da casa no Cachambi, Zona Norte do Rio.

– A camisa do Fluminense e a do Flamengo não entram aqui. Ele nem tentou me oferecer – afirmou.

Relíquias para vascaínos

No armário de casa, seu Jorge guarda acervo capaz de deixar qualquer vascaíno de queixo caído. A primeira camisa utilizada por Felipe no futebol de campo, em 1989, numaexcursão da seleção carioca mirim ao Japão, é a peça mais antiga.

A mais rara talvez seja a camisa da final da Copa João Havelange, contra o São Caetano, quando o Vasco entrou em campo com a logomarca do SBT. Seu Jorge possui também a medalha de campeão daquele ano.

O pai de Felipe tem ainda a camisa da final do Mundial Interclubes de 1998, contra o Real Madrid (ESP).

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)