O Superior Tribunal de Justiça Desportiva deve anunciar nas próximas horas a interdição preventiva dos estádios envolvidos nas confusões de domingo, pelas Séries A e B do Brasileirão. O caso mais grave é o da Ilha do Retiro, que deve recebe a proibição preventiva de abrir seus portões para jogos. A tendência é que aconteça o mesmo com o Castelão, onde as ideias iniciais da administração da arena são de retirar as cadeiras do setor onde ficam as torcidas uniformizadas.
É de gargalhar, ou de chorar, a ideia das autoridades cearenses. Trata-se da mais explícita de tirar o sofá da sala, no caso as cadeiras do estádio.
Os integrantes do STJD entendem que é necessário ter pressa, para diminuir a sensação de impunidade causada nos últimos anos. Dentro da CBF, que pressiona o tribunal, há o consenso de que as punições deixaram de acontecer nos últimos cinco anos, o que resultou em transformações em multas faltas graves como as invasões à Arena do Grêmio e à Vila Belmiro.
O jogo Grêmio x Bahia não deveria ter acontecido na Arena, se a punição da perda de mandos de campo fosse aplicada ao clube gaúcho, como anunciado, antes da transformação da pena em mulga.
Os julgamentos em primeira instância de Sport e Ceará devem acontecer entre terça e quarta-feiras, dias 25 e 26 de outubro, na próxima semana. Não há consenso sobre a perda de pontos dos dois clubes, mas certeza de que as praças precisam ser fechadas e os mandantes punidos.