A procuradoria do STJD entrou em contato com o Vasco nesta segunda-feira, pedindo esclarecimentos sobre a postura do clube perante os cantos homofóbicos entoados em São Januário na partida contra o São Paulo. O Cruz-Maltino tem três dias para se manifestar.
O procedimento acontece para que a procuradoria avalie se será oferecida denúncia ou não em relação ao caso. Se for denunciado e punido, o Vasco corre o risco de perder três pontos, por exemplo.
Foram três os pedidos da procuradoria:
Que o clube informe quais procedimentos foram adotados de forma preventiva e repressiva, bem como se houve cumprimento da Circular nº 1682 de 25 de julho de 2019 – FIFA e Recomendação nº01/2019 – Procuradoria do STJD;
Que o clube informe a duração da paralisação e se houve o imediato e eficaz retorno da torcida;
Que o clube preste qualquer outro esclarecimento que entender pertinente sobre o fato, caso julgue necessário.
O árbitro da partida, Anderson Daronco, paralisou o jogo devido aos gritos homofóbicos. O técnico Vanderlei Luxemburgo e os próprios jogadores do Vasco pediram aos torcedores que parassem. O serviço de som de São Januário também fez o apelo.
Apesar disso, Daronco relatou o episódio na súmula, o que acarretou a ação do STJD. Em nota oficial, o Vasco repudiu o episódio e pediu desculpas pelo ocorrido.