Se o primeiro turno chamou a atenção pelos números bem abaixo da média, a Taça Rio vem mostrando que o fundo do poço pode ser mais embaixo do que se imaginava. Em relação às duas primeiras rodadas da Taça Guanabara, houve uma queda no público pagante de 32%. Já os quatro grandes clubes viram seu prejuízo com bilheteria aumentar em 148%.
Enquanto a soma dos pagantes no primeiro turno foi de 31.502; no segundo, foi de 21.399. O curioso é que as rodadas de abertura da Taça Rio tiveram mais jogos no Engenhão estádio que comporta mais torcedores do que os demais do que as partidas da Taça Guanabara. Mas de nada adiantou.
O maior fracasso foi o jogo entre Nova Iguaçu e Vasco, no Raulino de Oliveira, que conseguiu bater o recorde negativo de público entre os quatro grandes nesta edição: apenas 770 pagantes. Menos do que o jogo entre Volta Redonda e Friburguense que, na mesma rodada, registrou 800 pagantes.
Sem apoio e sem dinheiro. É como os clubes grandes estão. Se nas duas rodadas da Taça GB o prejuízo com bilheteria foi de R$ 148.089,14; neste início de Taça Rio a despesa totalizou R$ 367.420,49.