O Vasco entrou em campo no Couto Pereira em confronto direto na briga pelo G4. A certeza era de que enfrentaria uma equipe bem treinada por Gustavo Morínigo, que fez bons jogos dentro de suas possibilidades, ocupando a segunda colocação na tabela.
A equipe do Coxa veio em seu tradicional 4-4-2, com menos obrigação defensiva para a peça mais acionada no ataque: Léo Gamaho. Logo no primeiro minuto, o time paranaense dava a amostra do que o Vasco enfrentaria, sendo um time que explora as jogadas pelas beiradas, e não tem medo de alçar a bola para seu centroavante.
Pelo lado vascaíno, boas triangulações, e movimentação de Cano deixando a grande área foram positivas e abriram espaços para finalizações como a de Pec. Esse lado positivo contrastou com a baixa eficácia na transição ofensiva, por característica das peças disponíveis para Marcelo Cabo, que via sua equipe ineficaz em puxadas de contra-ataque.
O que independe da característica dos atletas é o repertório, e esse também foi abaixo das possibilidades. Com poucas inversões de jogo, o Vasco não quebrava o balanço defensivo do adversário e, com isso, deixava a defesa do Coxa bastante confortável na partida.
Os destaques positivos ficam com Cano e MT, com participações diretas no gol. MT buscou jogada individual e arriscou de longa distância, explorando seu potencial em benefício da equipe, e o atacante fez o movimento de desmarque durante a finalização do garoto, podendo receber a assistência em ótimas condições.
O Vasco ainda teve espaço entrelinhas e mais jogadas em velocidade à disposição, mas falhou bastante no último passe.
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