Confusa em termos de proposta de jogo. O Vasco não conseguiu exercer nenhuma estratégia de forma satisfatória, seja a de propor o jogo ou atuar em transição rápida, de maneira mais reativa.
Dessa forma, e de maneira oposta, a equipe carioca viu no Náutico uma equipe extremamente equilibrada e consciente do que fazer em campo. Essa foi, de longe, a principal diferença entre as equipes.
Sob essa perspectiva, o Vasco ao mesmo tempo que tentava construir o jogo pautado a partir da troca de passes, invariavelmente e até de forma imprudente, desde os zagueiros, passando pelo meio até chegar ao ataque, teve 42% de posse de bola na primeira etapa.
O Timbú, por sua vez, subiu a marcação e teve uma ação com bola quase que perfeita, o que dificultou demais a construção de jogo do Vasco, que por vezes até tentou ser uma equipe associativa, mas sem sucesso.
O Vasco falhou de maneira grotesca na marcação da bola aérea defensiva. A equipe de São Januário teve este como problema crônico durante a partida, independentemente de ter implementado uma marcação por zona, ou mista. Inclusive, levou o gol dessa forma.
No final do jogo, para alívio do torcedor vascaíno, Cano, sempre ele, recuou, abriu espaços para poderem ser atacados, e tabelou para dessa forma sair o gol do time carioca. Morato atacou muito bem o espaço e empatou a partida.
O resultado teve como consequência a demissão do técnico Marcelo Cabo.
INSTAGRAM: @taticadidatica TWITTER: @taticadidatica FACEBOOK: @t.didatica YOUTUBE