Agostinho Taveira, que intermedeia a relação da diretoria do Vasco com as torcidas organizadas, fala sobre uma reunião que terá com membros da FJV (Força Jovem Vasco) e João Jaques Busnello, major do GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios), nesta segunda-feira (21/07), na Polícia Militar.
"O Vasco não tem que administrar nada. O problema de torcida é com o GEPE, que determinou que eles têm que se organizar, ter estatuto e uma diretoria constituída para ter a personalidade jurídica, para a autoridade poder responsabilizar aqueles que fazem bagunça. O clube não tem nada a ver com isso", disse ao repórter Cláudio Perrout, da Rádio Globo.
Na última sexta-feira, componentes da facção brigaram dentro do restaurante de São Januário.
"A briga foi no restaurante porque o restaurante é público. No restaurante do Vasco entra quem quiser. Aquilo é um restaurante que não é do Vasco. Ele está no Vasco. Se você quiser almoçar no Vasco, vai lá e almoço. Eles não entraram pela portaria da social do clube".
Taveira afirma que o problema não é o fim da distribuição de ingressos e sim um racha na torcida.
"O problema é o seguinte. Quando estive na primeira reunião com o major Busnello, ele me disse que uma determinada pessoa da Força Jovem é que tinha os documentos lá e eu poderia negociar com ele. Que negociar o quê? Aqui não tem negócio. Ingresso não existe. Ingresso é 0. Eles pagam ingresso. A discussão não é essa. Eles estão com problema interno e dizem que a eleição... É problema deles. No clube, não podemos nos meter nisso. Ele nos convocou para a reunião amanhã às 19h no GEPE. Vão os dois lados. É problema do GEPE com o Ministério Público para organizar. Ao Vasco não compete isso. Eles têm que se organizar e provar, junto às autoridades competentes, que são os verdadeiros ou não. O problema é deles".