A eliminação na Libertadores-1998 ainda atormenta Marcelo Gallardo. Então meia do River Plate, ele reencontra nesta quarta-feira o carrasco do Monumental de Núñez, há 14 anos: Juninho Pernambucano. Só que agora como treinador do Nacional (URU) e revelando um trauma deixado pela cobrança espetacular do Reizinho, ele alerta seu time para dificultar o trabalho do meia vascaíno ao máximo.
- É uma partida com características especiais e temos que ter atenção com as bolas paradas de Juninho. Conheço o Vasco, sofri por causa deles e tem que ter muito cuidado. Respeito muito Juninho. Ele é um especialista nessa matéria - afirmou Gallardo, logo após o treino de reconhecimento do gramado de São Januário.
Mesmo com o discurso de preocupação por causa do camisa 8 do Vasco, o técnico argentino garante que seu time não vai se acovardar.
- A ideia é jogar com rapidez na frente, uma recuperação rápida no meio. O Vasco é uma boa equipe, com jogadores experientes e trata muito bem a bola. Vamos tentar deixar a bola o mais longe possível do nosso gol, mas jogaremos de igual para igual, sem ficar atrás - completou o treinador, revelando a ansiedade do elenco para a estreia.
- É uma expectativa para todos. Arrancamos na competição com o sonho de começar bem - disse Gallardo, que inicia sua primeira Libertadores como técnico.