A CRÔNICA
A casa era alugada, mas serviu muito bem para a reabilitação do Vasco. Após duas derrotas longe do Rio no Campeonato Brasileiro, o Cruz-Maltino voltou a vencer ao fazer 2 a 0 sobre o Atlético-MG, na noite desta quarta-feira, em Volta Redonda, já que São Januário foi cedido à Fifa para a Copa das Confederações. Desfalcado de cinco titulares, o Galo pressionou no fim da partida, mas não foi capaz de empatar e pecou pela falta de eficiência ao longo dos 90 minutos. Os gols foram marcados pelo ex-cruzeirense Alisson e pelo volante Abuda.
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Aliás, não faltou motivação aos cariocas, que teve relacionados cinco jogadores ligados à Raposa (Sandro Silva, Pedro Ken, Wendel, Alisson e o reserva Thiaguinho), arquirrival do time de Cuca, seja cria da base ou contratualmente.
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A torcida vascaína presente ao estádio Raulino de Oliveira tentou se aquecer e combater o clima frio com apoio ao time no início da partida, apesar das duas derrotas seguidas. E foi correspondida, com um elétrico Carlos Alberto, de volta após dois meses, buscando o jogo e criando as duas melhores oportunidades no primeiro tempo: de cabeça, aos três minutos, que parou na defesa de Victor, e com um chute cruzado, aos 13, passando rente à trave.
O Galo, em contrapartida, demorou a se acertar e pareceu sentir a mudança de esquema - sem Bernardo, Ronaldinho e Tardelli, atuou com três volantes e com Guilherme recuado na armação. A velocidade de Luan foi a principal arma para confundir a defesa adversária. E quando a equipe de Cuca equilibrou as ações, Michel Alves salvou duas vezes, redimindo-se de um lance em que quase engoliu um frango, em desvio para trás do zagueiro Luan.
Na volta do intervalo, o panorama de jogo corrido, animado, mas recheado de passes errados e pouca inspiração se repetiu. Vasco e Atlético procuraram explorar as laterais e, por ali, produziram mais. Ex-cruz-maltino, Alecsandro entrou no lugar de Guilherme. Logo depois, o técnico Paulo Autuori mudou duas vezes: Tenorio, sacado de última hora, tomou a vaga do apagado Edmílson, e Dakson substituiu Carlos Alberto, cansado.
Os goleiros, aos poucos, se tornavam os melhores em campo, espalmando bolas à queima-roupa. Mas uma tabela de dois jogadores curiosamente formados na base do Cruzeiro abriu o marcador, aos 24: Wendel rolou na medida para Alisson, que deu um tapa de pé direito no cantinho de Victor. Na sequência, Cuca agiu e finalmente colocou Leleu, um meia de ofício que faltava no time, no lugar do volante Josué. O Galo cresceu, dominou o terreno e ensaiou uma pressão. Mas trabalhava pouco a bola e insistia em cruzamentos isolados para a área.
Alecsandro teve, aos 43, a grande chance para empatar, mas bateu por cima. Nos acréscimos, Luan limpou a jogada e parou em Michel Alves mais uma vez. Quando o árbitro já olhava para o relógio para alívio dos vascaínos, Elsinho tocou para Abuda, que partiu livre em contra-ataque e fechou o marcador com chute no canto direito de Victor.