O atacante Tenório, que sofreu uma lesão no começo desta temporada e ficou cinco meses fora de ação, voltou aos gramados no mês passado e, desde então, caiu nos graças da torcida. O equatoriano, que será titular na partida deste sábado, contra o Figueirense, revelou, em entrevista coletiva nesta quinta, que ainda tem muito mais a oferecer ao Cruz-Maltino.
- Eu ainda não joguei aqui no Vasco. Para um temporada no futebol brasileiro, jogar dez jogos, não é nada. Mas tem uma coisa: eu sou um cara que respeita muito a instituição. A lesão é algo que ninguém esperava. Pensei até em parar. Tive primeiro o apoio de todo o grupo e depois até da torcida. Sempre me deram apoio e a pessoa tem que ser agradecida por isso. Agora, eu sou quero jogar e dar alegria para a torcida. Eu não vou ser campeão com o Vasco sozinho, mas farei minha parte. Não sou um jogador que vou me esconder. Vou dar sempre a cara - afirmou.
Tenório também destacou que não vê com bons olhos a sequência negativa pela qual o time passa em campo.
- No futebol, esse negócio de pensar que tem muito jogo, se perder não vai acontecer nada, para mim não existe. Os últimos três jogos que o Vasco perdeu, poderíamos ter vencido. A partida contra o Figueirense é muito importante, igual a todos as outras. Sabemos que é um jogo complicado. O Figueira está em uma zona complicada, mas estamos em casa e temos que aproveitar isso ao máximo. Vamos trabalhar do primeiro ao último minuto pra matar o jogo - disse.
Para o atacante equatoriano, jogar com Felipe como armador da equipe será bom para o Vasco, pela sua qualidade técnica e precisão nos passes.
- Felipe é um cara que pode ajudar muito o time. Acho que jogar com ele e com o Juninho vai facilitar muito. Eu sou rápido, forte, e ele vai aproveitar - revelou.
Tenório ainda citou passagens de sua infância, quando praticou atletismo.
- Sempre gostei de esporte. Era atleta, corria quando era mais novo, com 18 anos. Praticava corridas de 100, 200 metros. No atletismo, sempre tem que trabalhar a força. Tem que ter muito arranque. Não sou mais um moleque, tenho 33 anos. Me cuido muito e sei o quanto posso dar. Pode ter certeza de que se recuperar 100% vou ser um cara que vou ajudar muito o time - contou.