Celso Roth jamais criticou Gilberto no Vasco. Sempre que perguntado sobre a seca de gols do centroavante, que completou dois meses após a derrota para a Chapecoense, sábado, no interior catarinense, o treinador tratou de defendê-lo. Elencou a fase do time, com pouca produção ofensiva, como o principal motivo. Nada, porém, que o impeça de mudar. Ao elogiar Thalles, o treinador lançou dúvida no ataque cruz-maltino para a partida contra o São Paulo, quarta-feira, em Brasília, a nova chance de recuperação no Brasileirão.
Gilberto foi sacrificado em Chapecó, é verdade. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, saiu para dar lugar a Lucas. Foi a maneira de o treinador recompor o time após a expulsão de Christianno - Riascos permaneceu no time. O colombiano sairia, aos 35, para entrada de Thalles.
- É na derrota que a gente enxerga algumas coisas. Thalles entrou bem, Lucas também - comentou o comandante.
Foi em 3 de maio a última vez em que Gilberto balançou a rede adversária. Ao marcar na final contra o Botafogo, o centroavante ajudou na conquista do título carioca. É ainda o artilheiro do time no ano, com nove gols, todos no estadual.
Thalles viveu momentos mais de baixa do que de alta. Sempre reserva, por vezes foi esquecido por Doriva. Com Roth, sempre foi relacionado. Tem quatro gols, entre Carioca e Copa do Brasil.
Em 18º, com nove pontos, o Vasco ainda está na zona do rebaixamento. Enfrenta o São Paulo, em Brasília, na próxima quarta-feira.