De 1996 a 2001, Felipe ajudou o Vasco nas principais conquistas da história do clube, entre elas a Libertadores de 1998. Agora, em 2010, o apoiador retornou ao Gigante da Colina após uma passagem no Qatar e já se transformou em referência para a garotada recém-promovida dos juniores. Para o lateral-esquerdo Carlinhos, por exemplo, o ídolo tem sido importante para o seu rendimento na equipe comandada por Paulo César Gusmão.
- O Felipe quando soube que eu teria a chance de ser titular, ele conversou comigo. Disse que a chance que eu estava tendo era igual à dele em 96. A relação é de um cara experiente com um garoto que quer aprender com o cara experiente - contou Carlinhos.
Apesar de ter os movimentos de correr e driblar parecidos com o de Felipe, Carlinhos afirmou que jamais tentou imitar o jeito do camisa 6 vascaíno. No bate-papo com os jornalistas, ele revelou que copiou o ídolo apenas uma vez.
- Quando eu tinha os meus 10, 11 anos, eu fiz o topete igual ao que o Felipe usada (risos). Com certeza ele é o meu maior ídolo - afirmou Carlinhos.
Carlinhos admitiu que sentiu a pressão de atuar nos profissionais em 2008, quando foi utilizado por Romário. Para ele, o fato de estar mais maduro o tem ajudado a manter uma boa sequência de partidas com a camisa vascaína.
- Sou um jogador mais maduro. O tempo passa e vamos aprendendo as coisas. Na época, eu tinha 17 anos, o nervosismo bateu pela idade. Estou ciente do que eu posso fazer. As conquistas nos juniores ajudaram a chegar a esse ponto - disse o jogador.
Neste sábado, às 18h30m (de Brasília), o Vasco vai enfrentar o Atlético-GO, em São Januário, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Gigante da Colina ocupa a 18ª colocação na competição, com dez pontos.