Em noite de pequeno público no Maracanã, um torcedor do Fluminense explodiu quatro bombas malvinas dentro do estádio. A primeira no primeiro tempo, outras duas no intervalo do jogo e a última no final. O tricolor, situado nas arquibancadas, arremessou os explosivos em direção às cadeiras de campo. Ninguém ficou ferido. O comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe), major Marcelo Pessoa, identificou a pessoa que atirou as bombas. Disse ser um ex-funcionário da Suderj que, em represália à sua demissão, procurou causar um clima de instabilidade no estádio. O major afirmou que ele usava a camisa da Suderj para driblar as barreiras.
A polícia não conseguiu prender o autor das explosões, por isso o nome ainda é mantido em sigilo. O major chegou a suspeitar de represália das organizadas pela proibição da entrada de faixas e bandeiras no estádio, chegando a prender o chefe de uma das facções.
Segundo o delegado do Juizado Especial Criminal (Jecrim), Edgard Cumani, a detonação de explosivos é crime inafiançável.
- Quem é preso pode pegar pena de três a seis anos de reclusão. Mas não acho que essa atitude tenha sido um ato terrorista e sim uma forma errada de comemorar.
Além das quatro explosões, brigas entre torcedores na cadeira especial e nas redondezas do estádio foram reprimidas pela polícia.