Após na última sexta-feira pedir para participar como interessado, conforme o Esporte News Mundo antecipou, um cidadão de Manaus pediu na madrugada desta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a ação do Solidariedade seja indeferida e, consequentemente, Jorge Salgado mantido como novo presidente do Vasco para o triênio 2021-2023 – e não Leven Siano como solicitado pelo partido político.
O pedido foi encaminhado ao ministro Luiz Fux, presidente do STF. Nos argumentos, o cidadão quer que a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 780 seja negada porque “não foi atendido o critério mínimo de cabimento da r. Arguição, tendo em vista que nenhum direito fundamental foi violado, já que o próprio estatuto se sujeita às determinações dos Poderes aos quais deve obediência”.
“É valido evidenciar o óbvio: quando fora criado o Estatuto do VASCO DA GAMA, não se pensou em reuniões online porque, à época, não existia esta modalidade. Porém, observa-se que, com o avanço da tecnologia e com o cenário de pandemia evidente, a eleição on-line apresentou-se como a mais adequada para o momento. Caso contrário, estaria o VASCO DA GAMA, Clube que ostenta com orgulho o status da INCLUSÃO, excluindo seus sócios mais idosos e que residem fora da cidade do Rio de Janeiro”, argumentou o cidadão em sua petição.
Vale lembrar que na última segunda-feira, o Partido dos Trabalhadores (PT) também entrou na ação favorável a Leven Siano. Nos autos, o partido requereu que seja aceito como “amicus curiae”, figura processual presente “nos processos de controle de constitucionalidade objetivo”, a fim de “demonstrar a necessidade de provimento da presente ação” que pede liminarmente que Jorge Salgado não tome posse e, consequentemente, Leven Siano assuma o cargo.
Horas depois após forte repercussão nas redes sociais, o PT, em nota, afirmou que não participaria mais da ação. Até o momento da publicação desta reportagem, o partido ainda não se manifestou nos autos pedindo a desistência de seu ingresso para ajudar o Solidariedade no entendimento de derrubar a decisão do colegiado da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).
Vale lembrar que outros dois recursos com pedidos semelhantes foram feitos, só que para a Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), sob relatoria do desembargador relator Camilo Ribeiro Rulière – conforme o ENM antecipou, o próprio Leven Siano recorreu com embargos de declaração com efeito suspensivo, assim como Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo do Vasco.