A delegação do Vasco desembarcou no fim da noite deste domingo no Rio de Janeiro sobre protestos de cerca de 40 torcedores e, acuada, demorou cerca de 30 minutos para deixar o Aeroporto Santos Dumont.
O voo cruzmaltino atrasou e ao chegarem próximo ao saguão, os atletas foram surpreendidos pelo grupo de cruzmaltinos e ficaram cerca de dez minutos acuados esperando uma solução para deixar o local - ali, a diretoria solicitou reforço do policiamento.
A primeira alternativa, desenhada antes do pouco no Rio, era descer na pista e, com o apoio da Polícia Federal, driblar o grupo. No entanto, isso não aconteceu e eles tiveram que enfrentar a confusão.
Com uma força-tarefa improvisada entre seguranças do Vasco, do aeroporto, e os cerca de 15 policiais que chegaram após a solicitação do clube, foi criado um cordão de isolamento para atravessar os torcedores, que levaram grandes faixas e gritavam palavras de ordem.
Sob os gritos de \"Queremos jogador\", \"Fora banana\" e \"Chega de caô\", e diante de faixas cobrando mudanças e o fim das brigas políticas internas, os atletas foram hostilizados, especialmente o volante Rafael Carioca. Um grupo de manifestantes dirigiu-se diretamente a ele e o segurança que o acompanhava ameaçou puxar uma arma.
Um ônibus descaracterizado aguardava a delegação. Dentro dele, ainda sob os protestos de torcedores, que chegavam a bater na carroceria, o diretor executivo Rodrigo Caetano ficou em pé no corredor, aparentemente tentando acalmar os atletas. Após espera de cerca de dez minutos, o veículo deixou o local.