Uma quarta-feira sem jogo do Vasco, mas não sem o encontro entre torcedores e jogadores. Nesta noite, vascaínos lotaram um shopping na Zona Oeste do Rio de Janeiro para encontrar o zagueiro Anderson Conceição, o lateral-esquerdo Edimar e o atacante Figueiredo.
- É muito especial, a torcida do Vasco sempre faz a diferença, essa aproximação é muito boa. Vamos seguir procurando as vitórias para nos distanciarmos do quinto colocado e nos aproximarmos mais do nosso objetivo e do primeiro lugar - disse Figueiredo.
Com muitas filas para fotos e autógrafos, os atletas tiveram a oportunidade de sentir o calor da torcida a dois dias de mais um jogo importante na Série B, às 19h de sexta-feira, contra o Operário-PR, em São Januário. Anderson Conceição se sentiu em casa.
- Esse carinho a gente encontra onde a gente vai e é muito especial, porque também sou vascaíno e faço parte dessa família. A gente vem vivendo uma boa fase, trabalhando muito e trazendo a torcida pra perto. Ainda mais que minha família é vascaína também, gosto demais, visto a camisa mesmo, sou vascaíno de coração, temos que aproveitar esses momentos - disse Conceição, que acrescentou:
- Não existe jogo fácil na Série B, os adversários sempre complicam, vamos jogar em casa com o caldeirão lotado, mas temos que ter tranquilidade para fazer uma boa partida e conquistar os três pontos. Nosso time está com uma sintonia muito boa dentro de campo, todos se ajudando, a campanha boa é graças ao coletivo.
Aos 36 anos, Edimar já passou por muitas experiências no futebol, mas garante ter encontrado no Vasco um ambiente diferente de tudo o que viveu. O lateral-esquerdo, que assim como o time vive bom momento em campo, também foi bastante assediado pelos torcedores.
- Muito legal sentir esse carinho, é único, praticamente parar um shopping numa quarta-feira. O que o torcedor tem feito por nós é impressionante e esperamos retribuir cada vez mais dentro de campo e dar a vida por esse clube - afirmou o lateral.
- Ao longo da minha carreira esse é um momento único que estou vivendo, é uma torcida apaixonada. Sexta o mínimo que podemos fazer é entrar com sangue nos olhos. O resultado às vezes a gente não controla, mas aquilo que a gente faz dentro de campo, sim. Vamos nos esforçar para fazer o Vasco subir de divisão - concluiu Edimar.
São Januário ou Maracanã?
A boa fase do time, que é o vice-líder da Série B e único invicto da competição, atrai a torcida para o estádio, tanto que a alta procura já fez o clube mandar um jogo no Maracanã e pedir para jogar contra o Sport, no dia 3 de julho, também no principal palco do futebol carioca. Para os jogadores, não importa o local, já que o torcedor tem estado presente em todos os lugares.
- São Januário ou Maracanã, pra mim não muda, a nossa torcida está com a gente nos dois estádios - destacou Figueiredo.
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Os 22 mil ingressos para o jogo contra o Operário-PR, em São Januário, foram esgotados em 24 horas.
- A atmosfera no Maracanã aquele dia foi maravilhosa, vai ficar guardado na nossa memória, mas São Januário é nossa casa, nosso território hostil e sexta-feira vai estar lotado, a festa vai ser bonita - disse Anderson Conceição.
A diretoria tem a intenção de mandar mais partidas no Maracanã até o fim da temporada, mas tem encontrado resistência da concessionária, que vetou o pedido para o jogo contra o Sport. O Vasco solicitou reconsideração e pediu que o consórcio responda até a noite de quinta.