Sucesso nas redes sociais e, principalmente, nos arredores de São Januário, a Vasdreia vai além de um grupo de vascaínos apaixonados. Eles são a torcida mais desorganizada do Vasco da Gama, é o que garante os seus membros.
Tudo começou em uma partida entre São Paulo e Vasco, no Morumbi. Para curar o frio das terras paulistas e a amarga derrota na ocasião, a solução foi o conhaque Dreher. De lá pra cá, a bebida se tornou amuleto, o nome pegou, um grupo no WhatsApp foi criado e o movimento inusitado repercutiu.
O ponto de encontro é o “Bar do Tonho”, na entrada das sociais de São Januário, onde um bandeirão costuma marcar território. No Instagram, a conta da torcida já passa dos três mil seguidores. Entre muito humor e críticas, não faltam recados de ídolos, atletas e figuras ilustres do clube. O grupo deixa claro que não é torcida organizada e não tem posição política. O foco, além da descontração, é “transmitir o bem”.
E quando o assunto é o Vasco, a distância não é obstáculo. Nessa Libertadores, lá estavam eles, expandindo fronteiras e marcando presença em boa parte da campanha do time. Foi assim no Chile e na Argentina, contra a Universidad Concepción, na goleada por 4 a 0 a favor do Cruzmaltino, e na derrota para o Racing.
“Somos o Vasco e sempre vamos amar o Vasco. Através do Vasco, a gente celebra todos os amigos que o clube nos deu, levando a vida de um jeito inteligente, alegre. Quem vai em um pré-jogo da Vasdreia, sabe a energia que rola e nunca mais deixa de ir”, contou um dos participantes.