Trabalho de Cristóvão Borges começa a ser questionado no Vasco

Segundo tropeço consecutivo, vaias da torcida, e critica intensa nos bastidores em relação ao trabalho do técnico Cristóvão Borges. Situações que retratam a mudança de clima no Vasco em quatro dias. Na “crista da onda”, o time era favorito para conquistar a Taça Guanabara. No último domingo, perdeu para o Fluminense o título e apenas empatou com o Bonsucesso três dias depois.

Resultados que aumentaram os questionamentos e tornaram públicas algumas situações internas. Ao deixar o gramado, Juninho demonstrou insatisfação com o fato de não ser escalado desde o início ao lado de Felipe. Na última terça-feira, o camisa 8 já havia demonstrado alguns incômodos durante seguidas conversas em São Januário. Na reunião da comissão técnica com os jogadores, pediu a palavra.

Para evitar que o trabalho desande e o primeiro semestre tenha um final infeliz e antecipado, o técnico Cristóvão Borges acredita que precisa preservar os seus jogadores. A partida da próxima terça-feira, contra o Alianza Lima, pela Copa Libertadores, é tratada como uma decisão. Os cruzmaltinos sabem que uma derrota pode reduzir drasticamente as chances de classificação.

“Vamos procurar nos cercar de cuidados nesse momento. Vínhamos só com vitórias e agora são dois resultados ruins. Temos que cuidar disso. Vivemos uma situação diferente atualmente. Vamos conversar, trabalhar, e não colocar dúvidas na nossa capacidade. Sabemos que somos fortes e temos condições de reverter tudo isso”, afirmou o treinador.

A maioria dos titulares será poupada do compromisso contra o Olaria, sábado, às 16h, em Moça Bonita, pela Taça Rio. Quem não atuar realizará treinamentos durante o fim de semana. Cristóvão pretende corrigir as falhas da defesa e também dar ritmo a jogadores que ainda não tiveram sequência, casos de Tenorio e Abelairas.

Mais do que nunca uma frase usada pelo técnico vascaíno após o empate com o Bonsucesso terá de virar realidade o mais rápido possível. Caso contrário, tudo pode se fixar em uma zona de desconforto. “Somos Vasco e nosso compromisso é com a vitória. Temos que ganhar”, encerrou.