Na sua apresentação ao Vasco, quinta-feira, em São Januário, Leandro disse estar bem fisicamente porque desde o dia 10 de janeiro estava fazendo um trabalho físico no Grêmio, apesar de estar afastado do elenco principal. Agora, o jogador precisa readquirir o ritmo de jogo, o que só se consegue entrando em campo. Isto, aliás, há bastante tempo ele não faz: a última partida foi no dia 6 de outubro de 2010, quando entrou no segundo tempo da vitória do clube gaúcho sobre o Grêmio Prudente por 4 a 0, pelo Brasileiro.
- Não vinha treinando com bola, o que não é a mesma coisa. Mas terminei o ano bem, sem lesão. Estou pronto para trabalhar, totalmente preparado. Vamos conversar com a comissão técnica para saber quando irei jogar.
A passagem de Leandro pelo Olímpico é para realmente ser esquecida pelo atleta. Contratado no início da temporada com um dos principais reforços da equipe, ele não conseguiu corresponder. A principal dificuldade foi com as oito lesões que teve durante o ano. Com a camisa gremista, o atacante fez 27 partidas e não balançou a rede uma vez sequer. Curiosamente, o caso foi bem parecido com o de Carlos Alberto, que na temporada 2010 ficou muito tempo no departamento médico e não conseguiu ajudar muito em campo. O camisa 19 deixou a Colina e se transferiu para o Tricolor gaúcho.
Além dos problemas enfrentados dentro de campo, Leandro viu sua relação com o Grêmio se deteriorar após se envolver em confusões fora do clube. Em uma delas, foi parar na delegacia após se desentender com o zelador do seu prédio, que foi pedir para que o jogador diminuísse o som na festa que estava promovendo. Acabou multado.
A última polêmica foi quando, enquanto se recuperava de uma lesão, participou da uma festa de uma torcida organizada do São Paulo e se declarou torcedor da equipe do Morumbi. Desde então foi afastado e não voltou mais.
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