A noite de quarta-feira foi de comemorar a vitória do Vasco sobre o Oriente Petrolero, mas também para Werley falar sobre o primo Pablo Henrique, uma das 10 vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, CT do Flamengo. Perguntado sobre o aniversário de um ano da tragédia, a ser completado em 8 de fevereiro, o zagueiro vascaíno desabafou sobre a demora nas investigações.
- É uma situação difícil. Foi um ano muito difícil. Era meu primo, mas o sentia praticamente como um filho. Morou alguns meses comigo. A dor continua, acho que a ferida nunca vai se fechar para a nossa família. Temos de seguir a nossa vida, o Pablo tinha o sonho de ser jogador de futebol. Infelizmente, foi interrompido pela tragédia - disse Werley, para completar:
- Os advogados, junto com meus tios, estão cuidando disso. A gente sabe que está difícil. Faz um ano, e o inquérito ainda não foi fechado. As coisas estão paradas. A gente só quer que os culpados sejam punidos. Alguém é culpado. Eu cresci dentro de concentração, e infelizmente isso aconteceu. Na hora certa, as coisas vão acontecer.
Após o incêndio que deixou ainda três feridos, o Flamengo chegou ao acordo de indenização com apenas três famílias (além do pai de um dos garotos). O caso continua sob investigação da Polícia Civil.
Werley falou sobre Pablo Henrique, seu primo, vítima do incêndio no Ninho: "Era como um filho, morou alguns meses comigo. Dor continua, acho que a ferida nunca vai se fechar na família. O inquérito está aberto. Só pedimos que o culpado seja punido. Alguém é culpado" #gevas pic.twitter.com/MFtKXAPqKP
— Marcelo Baltar (@marcelobaltar1) February 6, 2020