Para salvar o Vasco do rebaixamento, a 777 Partners interferiu no trabalho do diretor Paulo Bracks no fim de 2023, mas já não contava mais com os seus serviços para a próxima temporada.
A saída estava prevista independentemente da queda ou não para a Série B. Mas a empresa não costuma se desfazer de executivos no meio de um processo de trabalho.
A sensação de que Bracks não atendia o perfil da SAF do Vasco é antiga e começou com o ex-CEO Luiz Mello, que acabou desligado pois foi alvo de ameaças quando já tentava tal interferência.
Posteriormente, com a entrada de Lucio Barbosa como CEO, a constatação sobre o perfil inadequado de Bracks se confirmou, e agora se busca um executivo com mais tato com o futebol em si e mais traquejo para atuar no mercado.
Um dos erros de Bracks, na avaliação da 777, foi negar a vinda de Paulinho, que deu preferência ao clube antes de acertar com o Atlético-MG. A SAF liberou a verba, mas o diretor recuou no negócio para o Vasco investir em atletas sul-americanos em detrimento do atacante brasileiro.
O Vasco pretende anunciar nos próximos dias o novo diretor executivo de futebol. Enquanto isso, Johannes Spors, Executivo da 777 Partners, assume interinamente o cargo no clube.