Florianópolis - O Vasco joga hoje, às 21h50, pela obsessão de chegar à decisão e ter a chance de finalmente entrar para o grupo de campeões da Copa do Brasil uma lista seleta de 13 clubes, quatro a menos que no Brasileirão. Time de mais títulos e mais torcida entre os semifinalistas, o Gigante da Colina tem uma responsabilidade a mais: precisa vencer o Avaí ,na Ressacada, o que ninguém conseguiu nesta Copa do Brasil. Outro resultado que classifica os vascaínos é o empate por pelo menos dois gols. Já a igualdade por 0 a 0 põe o Avaí na primeira final de Copa do Brasil de sua história.
No time de Ricardo Gomes, apenas Diego Souza e Eduardo Costa, que deve ser titular no lugar de Fellipe Bastos, tiveram o gostinho desse título, inédito também para os outros três semifinalistas da competição. Felipe, duas vezes (2004 pelo Flamengo e 2005 pelo Fluminense), e Anderson Martins, pelo Vitória no ano passado, já bateram na trave antes.
Com 12 jogos e três gols, Diego Souza chegou ao Vasco cercado de expectativas, após uma temporada frustrante no Atlético-MG. Campeão da Copa do Brasil pelo Flamengo em 2006, o apoiador vê a sombra de Bernardo, que fez dois gols sábado, a cada jogo crescer mais.
\"O Bernardo desequilibrou quando o nosso coletivo funcionou bem. Mas é evidente que ele é ótimo finalizador, todos sabem disso\", elogiou Ricardo Gomes, que ainda não deixou no banco nem Diego nem Alecsandro, outro jogador contratado para colocar o Vasco novamente na trilha das conquistas.
Dos 10 jogos que fez com a camisa do Vasco, o atacante marcou cinco vezes dois de pênalti (aliás, Alecsandro foi o único jogador a converter sua cobrança na final da Taça Rio). Se mantiver a média de um gol a cada duas partidas e o Vasco não levar gols, a classificação para a final é garantida. Contratado para ser o matador do time, ele divide as cobranças.
\"Sei que por vestir a camisa 9 tenho mais responsabilidade. E eu me cobro mais por isso. Mas não faço gols sozinho, não posso cruzar e correr para cabecear\", disse Alecsandro, que elogiou a qualidade dos companheiros de time.