Aos 19 anos, Guilherme ainda está acostumando-se à vida do futebol profissional. No último domingo, contra o Figueirense, o lateral-esquerdo teve de conviver com as vaias da torcida do Vasco. A atitude hostil o abalou psicologicamente.
Quando foi substituído por Enílton no segundo tempo, o jogador deixou o campo cabisbaixo e foi consolado pelos reservas. Celso Roth também chegou perto do comandado e tentou incentivá-lo.
- Futebol é muito cruel. No último jogo, pediram Guilherme. Os jogadores têm que saber que essa é a vida. Se não tiver o mesmo grau de competência o tempo inteiro, acontece isso (as vaias). O torcedor não quer saber se é um menino de 19 anos. Ou ele ama, ou ele odeia diz o técnico.
Roth vai conversar à parte com Guilherme para reanimá-lo:
- Ele sentiu muito (as vaias). Vamos ver se com conversa e com trabalho o ânimo melhor.