O futebol foi longe de ser vistoso, o nervosismo, por conta da pressão, se fez presente em boa parte do jogo, mas no final, a disposição acabou prevalecendo e, na base da vontade, o Vasco obteve importante vitória sobre o Palmeiras.
O auxiliar Gaúcho apostou numa formação ofensiva, ciente da necessidade do resultado em meio à crise, e o jogo se iniciou com um Vasco com mais volume.
Apesar disso, era o time paulista quem chegava com mais perigo pelos espaços que a zaga oferecia.
Nas bolas aéreas o Gigante da Colina também não ia bem, e foi por ali que o Palmeiras achou seu gol, quando Wellington cabeceou e, no rebote, Luan concluiu.
Após o 1 a 0, as vaias, ainda que tímidas, começaram a ecoar de forma instantânea. Antes que elas se transformassem em algo maior, Tenório empatou.
Na etapa final, apesar de não apresentar um futebol atraente, o Vasco controlou os nervos, e isso bastou para superar um fragilizado Palmeiras. Depois de alguns pequenos sustos, Juninho achou Nilton que, de cabeça, virou.
Depois do 2a 1, o Verdão chegou a pressionar, mas sem eficiência e, num contra-ataque mortal, Vasco fechou o caixão, numa grande bola de Tenório que Juninho concluiu.
Marcelo Oliveira, que via do camarote, deve ter ficado satisfeito com a entrega demonstrada em campo, mas tem a ciência de que terá muito trabalho pela frente.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)