Na verdade, tenho várias lembranças maravilhosas vividas em São Januário. Mas uma das principais é de quando subi para os profissionais, em 24 de novembro de 92.
Vencemos por 1 a 0, gol meu, uma alegria ímpar naquele estádio que hoje considero a minha casa. Quando recordo do gol, penso também em São Januário.
Sempre reitero a todos que o estádio é mesmo minha casa até hoje. Cheguei novo ao Vasco, com 15,16 anos e até mesmo durante as divisões de base permanecia no estádio.
Sempre que posso vou até lá visitar. Sou vascaíno, gosto de andar por ali, almoçar com os amigos de rouparia, departamento médico, diretores e até mesmo o presidente.
Durante os dez anos que passei por lá, só tive alegrias. Não foi importante só no lado profissional, mas em toda minha vida.
Hoje tenho o mesmo gosto de quando jogava com a camisa do Vasco ao pisar dentro de São Januário, observar toda a arquitetura do clube. Foi e sempre será a minha casa.
Não tenha dúvida alguma que todo vascaíno tem orgulho de seu estádio. Todo time que vai jogar em São Januário sabe que está indo na casa do adversário, com a cruz de malta na arquibancada.
É como no Morumbi ou no Parque Antarctica.
O jogador que nasce ali também sente esse imenso orgulho do estádio, da casa de todo vascaíno.
Vivi na concentração, andava ali dentro o tempo todo e por fora também, onde fiz amigos. Volto a dizer que São Januário sempre foi e sempre será a minha casa por tudo que passei. Lá estou à vontade.