Para a alegria da torcida vascaína, setembro acabou. Salvo a classificação às quartas-de-final da Copa Sul-Americana, pouco para um clube tão acostumado a conquistas, o mês passado foi fatídico.
Além da perda da invencibilidade de mais de um ano em São Januário, o Vasco colocou em risco a tão sonhada classificação para a Copa Libertadores após acumular seis partidas sem vitória no Brasileiro, seqüência na qual conquistou apenas dois dos 18 pontos disputados.
Outubro traz a esperança pelo fim do incômodo e preocupante jejum.
Afinal, o clube da Colina decidirá o seu futuro neste mês, enfrentando enfrentando pelo menos dois concorrentes diretos na luta por uma vaga na Libertadores: Botafogo e Palmeiras, ambos no Rio de Janeiro. Amanhã, contra o Juventude, em São Januário, os comandados de Celso Roth terão mais uma chance de mudar o rumo da equipe na competição.
– No quesito aproveitamento de pontos, o mês de setembro deve ser esquecido. A contradição é que temos feito boas partidas. Preferia que o Vasco jogasse mal, mas vencesse vencesse – disse Celso Roth..
Em cinco meses de Brasileiro, o Vasco teve seu pior desempenho em setembro, com aproveitamento de 11,1%.
Preocupado, Celso Roth exige reação imediata. Até o dia 2 de dezembro, o treinador terá mais 11 partidas para tentar recolocar o Vasco na briga. A missão não é tão simples quanto parece, mas Roth crê na força do Vasco, que ainda disputará quatro rodadas em seu caldeirão. Mas todos têm consciência de que vencer todas na Colina ainda será pouco na imperdoável matemática da Copa Libertadores.
– Para chegar lá (Libertadores) é obrigatório vencer fora de casa.
Do contrário, não é merecido integrar o chamado G4 – disse.